17 de dezembro de 2009

Afinal não sou doida

Bom... afinal não sou assim tão doida.
Ontem... bom, hoje um pouco depois da uma e meia da manhã senti-me tremer. Olhei para a minha cadeira e ela estava a balouçar. Olhei para o monitor do computador e ele estava abanar. Fechei os olhos para confirmar a sensação.. sim, eu estava a mexer-me de alguma forma.
Levantei-me fui até ao escritório (divisão ao lado) e perguntei à Vanessa se ela tinha sentido.
Que não.. que não tinha sentido nada.
Não só não tinha sentido nada como me estendeu a mão e me disse "queres vir para aqui, sentas-te ao pé de mim?".
Ora.. eu sei que às vezes sinto e ouço coisas ou acho que sinto e ouço coisas que quase mais ninguém sente e ouve... e também sei que às vezes me assusto com o barulho do autoclismo dos vizinhos... por isso achei normal que ela achasse que não tinha sido nada e que eu só estava assustada.
Mas não estava... apenas estava curiosa e achei por bem dizer-lhe que, caso sentisse algum abanico, que não se esquecesse de ir para debaixo da ombreira da porta.
Disse-lhe por descargo de consciência. Sim, que eu não me levo muito a sério nestas coisas, estejam lá descansados.
Hoje de manhã descubro que afinal não estou doidinha de todo.
Então não é que houve um sismo?
E eu a duvidar do que tinha sentido e da minha sanidade mental ao avisar (alarmista que eu sou, pensei logo) a rapariga.
Toma que é para aprenderes Ana Rita... vai chamar alarmista a outra que desta vez até tinhas razão!



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