27 de fevereiro de 2010

Contar com o ovo no c* da galinha

Também conhecido como “mandar foguetes antes da festa”.
Depois de um começo de dia muito promissor voltou a dor de garganta e a febre.
Resultado: visita ao médico e antibiótico durante 3 dias (não eram 5, antigamente?) e uns outros comprimidos que sabem mal, mas mal a atirar para a cera dos ouvidos.
Vale-me a sopa da Júlia, porque não consigo engolir nada sólido.
E agora, cama.

26 de fevereiro de 2010

O sumo estava carregado de drogas

Ou o sumo tinha pós mágicos ou a vitamina C anda a tomar esteroides.
Hoje acordei fresca às 9 da manhã, com vontade de me levantar e de sair à rua.
Nem dor de cabeça, nem aquele cansaço demolidor... nada. Estou fina embora não pronta para outra que eu tenho um limite de 6 dias de doença por ano e assim como quem não quer a coisa já foram 4.

25 de fevereiro de 2010

Aventurei-me até ao sofá.

Pronto, arrastaram-me até ao sofá.
Já não tenho febre mas ainda estou moída que nem um hamburguer.
Mudei o pouso do quarto para a sala a custo (e com sobornos à base de botijas de água quente e sumo de laranja natural).
Continuo a precisar de 18 horas de sono por dia.

24 de fevereiro de 2010

Mensagem no telemóvel:

“Vê lá se telefonas à tua mãe que ela já esteve mais longe de pegar na trouxa e ir , passo a citar, tratar da filha que logo foi adoecer sem ninguém que lhe deite a mão.”
A minha mãe não me pode ouvir doente ao telefone que me quer logo debaixo da asa. Não é só a mim... se alguma das pintas está adoentada a mãe-gu tem de estar em cima do acontecimento.
Há uns dois anos a Mariana apanhou varicela e foi raptada para casa da avó durante uma semana. A Raquel não pode tossir duas vezes seguidas que fica logo sem ir para o jardim de infancia, não vá a menina estar a chocar alguma coisa. Quando a minha irmã está doente a mãe-gu vai levar-lhe o almoço e o jantar a casa, fica com as meninas e dá um jeitinho à casa.
A mãe-gu é uma unidade de cuidados intensivos móvel.

23 de fevereiro de 2010

Ainda não morri

Mas estou toda afanada. Não mexo um dedo que não me dê vontade de dizer três ais. Estar de cama não tem piada nenhuma. Vale-me o portatil para me ir entretendo, mas só em soluços de 20 minutos que mais faz-me dor de cabeça.
Mas 20 minutos chega e sobra para vir aqui espalhar a minha miséria.

22 de fevereiro de 2010

De cama

Dou constibada. Dou doda ranhosa e denho a cabeça do driplo do damanho.
Deviam de haber dambões pó dariz bara não me esdar sempre a assoar. Já denho o dariz assado!
Dou com febre e dudo! Que é bara não dizerem que é ronha!
Dinguém bercebe aquilo que eu digo, o que é uma grande chadisse borque me diminui a cabacidade de me fazer de coidadinha.
Ainda por cima não dão desenhos animados de jeito na delevisão como quando ficava em casa a fazer gazeta borque estava doente.

21 de fevereiro de 2010

Conversas de cabeleireiro

Fim de semana de visita à terrinha.
Nos fins de semana que vou a casa passo sempre grande parte do sábado a ajudar no cabeleireiro da minha irmã.
Metemos a conversa em dia e eu ganho ganchinhos a lavar cabeças e a esticar cabelos.
Tirando a dor de pernas de estar o dia todo em pé é sempre divertido porque apanho sempre conversas deliciosas na boca das clientes.
A melhor deste sábado foi da senhora Fernanda, que lá vai arranjar o cabelo aos sábados e às terças há mais de 7 anos. Estava eu a lavar-lhe a cabeça quando a Mariana veio dizer à mãe que a Raquel tinha fome e perguntar se podiam comer as Oreos ( as filhas da minha irmã não tocam no armário dos doces sem pedir à mãe, é impressionante). A Anabela lá lhes disse que sim, mas só depois de comerem uma banana e só um pacote e lá foi ela contente da vida.
A senhora Fernanda comentou que a menina era muito bem educada e que o neto dela não era nada assim. E lá estiveram um bocadinho a conversar sobre as criancinhas em questão quando se vira a dona Fernanda para mim e com um olhar acusador diz “a tua irmã com a tua idade já tinha dado uma neta à tua mãe”.
Expliquei à senhora que ainda estudo, que não tenho a vida arranjada, que ainda sou nova, que ainda não virei virgem Maria... e sabem o que é que ela me disse, em sussurro?
“Oh Alice, já és uma mulherzinha e se não tratas disso, depois ficas seca!”
Perante o meu ar curioso ela explicou que os ovários secam com o tempo e quanto mais a idade avança, mais dificil é ter filhos e que eu devia despachar-me porque, lá está, depois fico seca.
Veio logo a minha irmã dizer-me, já de sorriso de orelha a orelha e também em sussurro: “vês Alice, o melhor é na próxima consulta de ginecologia pedires para te medirem a humidade dos ovários para ver como isso anda”.

18 de fevereiro de 2010

Desastre na cozinha

E a culpa é do youtube.
Estava eu e a Júlia na amena cavaqueira fazer o jantar quando começámos a falar das fontes de coca-cola e mentos.
Metemos o arroz ao lume e fomos ver o clip em questão. E depois outro. E depois cromos dos ídolos. E depois musicas indianas com legendas. E depois videoclips.
E só quando já cheirava a arroz torrado é que nos apercebemos que se tinham passado quase 40 minutos.
Como é que se tira arroz que se fundiu ao fundo de uma panela?

16 de fevereiro de 2010

Eu tenho um sinal na testa

E o sinal diz claramente “falem comigo”. Desde sempre que atraí o tipo de pessoa que sente vontade de partilhar a sua vida pessoal com a pessoa sentada ao seu lado na paragem do autocarro.
Acho que foi uma das coisas que me levou a escolher o meu curso... a leve esperança de aprender efectivamente alguma coisa que me torne mais útil o sinal da testa.
Hoje o sinal trouxe até mim uma senhora que tinha muita pena de não ter aprendido línguas quando era mais nova. Segundo ela a expressão “burro velho não aprende línguas” é para ser levada à letra e que por isso nunca ia conseguir sair de Portugal e ver outras coisas. Admirava muito o Papa por saber falar a tanta gente e gostava muito de um dia ir a Roma para ver o Vaticano mas isso era impossível porque nunca tinha aprendido a falar italiano e também não era quase aos 70 que ia aprender.

15 de fevereiro de 2010

Noite de cinema

Hoje cá em casa apagaram-se as luzes e viu-se um clássico.
Com pipocas de micro-ondas, 7-up e ossinhos de goma colámos os olhos no ecrã e assistimos ao primeiro item da lista de filmes conhecida como mas-como-é-que-tu-nunca-viste-este-filme-em-que-planeta-é-que-tu-vives.
Hoje senhoras e senhores, meninos e meninas eu vi pela primeira vez na minha vidinha o Drácula.
E eu que pensava que aquilo era um filme de terror, que não ia conseguir dormir, que ia andar 3 dias a ouvir barulhos estranhos... só me faltou deixar escapar uma ou outra lágrima.
Mas como é que nunca ninguém me disse que aquilo era um filme lamechas?

13 de fevereiro de 2010

Terceiro dia

Vamos ver...novas informações acerca da minha colega de casa:
- colou uma tabela laminada na porta da cozinha com as datas dos nossos turnos de limpeza (quase chorei de alegria)
-lava a loiça dela
-ainda não tocou numa única panela minha
-tem 3 PCs e um portátil... mas não é doida, é para o trabalho dela... que ainda não percebi qual é.
-não faz barulho nenhum e já me avisou que se eu quiser falar com ela quando está no quarto tenho de bater à porta com força e berrar porque anda sempre com os phones (enormes, por sinal, mas sem fio o que achei brilhante).
- é simpática
- passa bastante tempo em casa mas não dou por ela.
- deixa a casa de banho impecável
- faz listas para tudo e mais alguma coisa (lista de compras, lista de filmes que TEM de me mostrar, lista de cds que TEM que me gravar ...ahh.. fazer cópia de segurança, lista de livros que lhe emprestei...)
- não precisa do banquinho para chegar à prateleira de cima e goza comigo quando ando aos saltinhos por preguiça de ir buscar o dito banco.
- tem o cabelo relativamente curto e isso traduz-se por uma considerável baixa no número de cabelos espalhados por aqui e acolá.

Está aprovada.

Fotografia nº 44

12 de fevereiro de 2010

Fotografia nº 43


Já está deste tamanho. E eu toda contente!

Sabe, menina...


Hoje no autocarro disse-me assim um senhor : “Sabe, menina, ler em andamento pode descolar os olhos”.
E eu fechei o livro e esperei que o senhor saisse duas paragens depois antes de retomar a leitura.

11 de fevereiro de 2010

Fotografia nº 42

Já não vou passar fome!

Estou tão contente que podia dar pulos de felicidade se não me doessem as pernas... e os braços... e o corpo todo.
Já tenho uma nova inquilina.
Fez a mudança ontem, altura em que me apercebi de quão mole eu estou. Ao fim de 3 subidas ao quarto andar eu já deitava os bofes pela boca. E olhem que não vinha muito carregada que a maior parte do peso veio no elevador e as coisas que não cabiam lá foi o rapaz que veio com ela que as carregou. O meu trabalho limitava-se a ajudar tirar as caixas que ela descarregava da carrinha do hall de entrada, enfiá-las no elevador e correr até cá a cima para as tirar do elevador para dentro de casa. E nem as levantava... foi tudo feito com base na técnica de arrastamento.
Ainda não sei muita coisa acerca dela porque enquanto os meus pulmões quase rebentavam de esforço não me senti propriamente conversadeira e depois deixei a rapariga a arrumar as coisas dela descansada.
Pronto, estou contente e feliz porque vou poder ir ao supermercado.

10 de fevereiro de 2010

Fotografia nº 41


À solta na banheira! 

À mão

Não consigo escrever directamente ao computador. Não quando se trata de um trabalho em que tenho de mastigar o que digo, como digo, em que ordem.
Faço primeiro tudo à mão, em papeis de rascunho agrafados, com post-its amarelos com anotações, com correcções a vermelho, com apontamentos nas margens e depois então passo a computador, coisa que abomino fazer.
Já pensei comprar um gravador daqueles pequenos e ditar-me a mim própria o trabalho em questão só para não passar dois ou três dias de olhos trocados de saltar das páginas para o ecrã.

9 de fevereiro de 2010

Fotografia nº 40


Eu sou uma namorada tão babada...

8 de fevereiro de 2010

A filha do primo do tio do homem do talho

Uma amiga de um amigo de uma amiga minha tem uma amiga que anda à procura de casa e tem alguma urgência.
Por isso eu mandei um e-mail à minha amiga para ela mandar ao amigo para ele mandar à amiga para mostrar à amiga em questão com fotografias do quarto cá de casa, bem como da cozinha, da sala e da casa de banho.
Se for como no anúncio dos telemóveis que passava no Natal, a amiga da amiga do amigo da minha amiga há-de ser minha prima / amiga de infância / vizinha aqui do prédio.

Ainda as bombocas

Pronto, hoje dei uma trinca numa.
Gostei do interior, não gostei do exterior.
E não, as bombocas não são como as pessoas e não se aplica o lema “mas o importante é o que está por dentro”.

Fotografia nº 39


Uma das vacas cá de casa.

7 de fevereiro de 2010

Vocábulo nº 37

A próxima vez que for ao cabeleireiro vou pensar duas vezes antes de lhe dizer que quero cachear o cabelo...

Cachear
v.t. Machear (falando dos machos que durante o coito seguram a fêmea pelo pescoço com o bico ou com os dentes).

Traga a familia toda, menina

Hoje mostrei o quarto a uma rapariga, aos pais de uma rapariga, ao irmão de uma rapariga, à amiga de uma rapariga e à tia de uma rapariga.
Todas estas pessoas tiveram uma opinião favorável ao quarto... excepto a rapariga.

Fotografia nº 38


Fantástico, melga!!!

6 de fevereiro de 2010

Ainda nada

Três telefonemas mas ainda ninguém veio ver o quarto.
Houve uma rapariga que pareceu interessada até eu lhe dizer que era no 4º andar. Eu ainda disse que tinha elevador e que nunca avariou desde que eu cá estou, mas não valeu a pena.
O mês de Fevereiro, pelo andar da carruagem, vai ser passado a comer canjinha de galinha com muito caldo.
Mas pelo menos é canjinha de galinha feita numa cozinha limpinha, numa panela que não está arrumada num guarda-vestidos!

Vocábulo nº 36

Vai dar umas cabriolas para ver se gastas essas energias todas.

Cabriola
s.f. Cambalhota, salto, pulo.

Fotografia nº 37

Curiosidades ecológicas

Várias pessoas vieram parar ao nosso blog em busca de curiosidades ecológicas.
Coisas como quanta madeira é necessária para fazer papel ou quantos anos demora uma lata de "rifrigerante" (refrigerante, para os amigos) a desaparecer.

Informação daqui:

"
  • Sabia que é preciso cortar uma árvore de 15 a 20 anos de idade para produzir apenas 700 sacos de papel?

  • Sabia que uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 71% de energia eléctrica e polui o ar 74% menos do que se fosse produzido de novo?

  • Sabia que para fabricar 1 tonelada de papel novo é preciso 10 a 20 árvores, 10 000 litros de água e 5 Mw/hora de energia, enquanto para 1 tonelada de papel reciclado apenas é preciso 1,2 toneladas de papel velho, 2000 litros de água e 2,5 Mw/hora de energia?

  • Sabia que, para se decompor na natureza, o vidro leva milhares de anos? Sendo 100% reciclável, o vidro não produz resíduos na hora da reciclagem e economiza 30% de energia eléctrica. O vidro nunca acaba, pode ser reciclado indefinidamente.

  • Sabia que, por cada tonelada de vidro reciclado, poupa-se em média, mais de uma tonelada de recursos (603 Kg de areia, 196 Kg de carbonato de sódio, 196 Kg de calcário e 68 Kg de feldspato)? Além disso, por cada tonelada de vidro novo produzido, são gerados 12,6 Kg de poluição atmosférica, pelo que, o vidro reciclado reduz em 15 a 20% essa poluição.

  • Sabia que a natureza leva 2 a 6 semanas a decompor um jornal, 1 a 4 semanas as embalagens de papel, 3 meses as cascas de fruta, 3 meses os guardanapos de papel, 2 anos as beatas de cigarros, 2 anos os fósforos, 5 anos as pastilhas elásticas, 30 a 40 anos o nylon, 200 a 450 anos os sacos e copos de plástico, 100 a 500 anos as pilhas, 100 a 500 anos as latas de alumínio, 100 a 500 anos as caricas e um milhão de anos o vidro?

  • Sabia que os japoneses deitam fora 16 milhões de pares de pauzinhos todos os dias - todos eles feitos com a preciosa madeira das florestas húmidas tropicais de Sarawak?

  • Sabia que, em cada ano, um automóvel produz, em média, quase quatro vezes o seu peso em dióxido de carbono?"
  • 5 de fevereiro de 2010

    Vocábulo nº 35

    É que não percebi nada dessa burundanga!

    Burundanga
    s.f. Palavrório confuso, algaravia. / Confusão, embrulhada, mixórdia. / Comida malfeita ou repugnante. / &151; S.f.pl. Bugigangas, bagatelas, ninharias.

    Ai o reumático!

    Quantas vezes ouvimos isto?
    Mas o que é, afinal, o reumático?

    Informação daqui:

    "Reumatismo é o nome popular dado às doenças reumáticas, que são compostas por mais de cem doenças distintas que acometem o sistema músculo-esquelético, ou seja, ossos, articulações (“juntas”), cartilagens, músculos, fáscias, tendões e ligamentos. Além disso, essas doenças também podem comprometer diversos órgãos do corpo humano, como os rins, o coração, os pulmões e o intestino, assim como a pele.

    As doenças reumáticas mais conhecidas são: osteoartrose, artrite reumatóide, osteoporose, gota, lúpus, febre reumática, fibromialgia, tendinite, bursite e diversas patologias que acometem a coluna vertebral.

    Reumatismo não é uma “doença de velho”, pois pode ocorrer em qualquer idade, acometendo jovens, crianças e, inclusive, recém-nascidos.

    Quem tem alguma doença reumática pode apresentar dor e calor nas articulações, edema (“inchaço”), rigidez matinal (dificuldade para movimentar as articulações ao acordar de manhã), fraqueza muscular e, conforme a patologia, lesões de pele, dor de cabeça, queda de cabelo, fadiga, emagrecimento e febre.

    As doenças reumáticas não são contagiosas e podem ser causadas ou agravadas por fatores genéticos, traumatismos, trabalho intenso, obesidade, sedentarismo, estresse, ansiedade, depressão e alterações climáticas.

    Essas doenças devem ser tratadas para que o paciente possa ter uma melhor qualidade de vida, sem dores, sem o agravamento das lesões e sem maiores disfunções e deformidades articulares, que, por vezes, podem ser definitivas.

    O tratamento das doenças reumáticas consiste na administração de drogas analgésicas e antiinflamatórias, de injeções locais de corticosteróides (infiltrações), de medicamentos próprios para o controle da doença e fisioterapia.

    No tratamento das doenças reumáticas, a fisioterapia proporciona ao paciente uma reeducação física e funcional através do alívio da dor e da rigidez articular, da recuperação dos movimentos, do reforço e do relaxamento muscular, da prevenção ou tratamento das deformidades e, quando o paciente já apresentar seqüelas definitivas, auxilia na reabilitação profissional, desenvolvendo ao máximo o potencial residual existente, adaptando este paciente às novas condições de vida.

    Todos esses benefícios podem ser obtidos por um programa de fisioterapia elaborado especificamente para tratar o paciente como um todo, levando-se em conta não somente o que o paciente está apresentando, mas também tentando-se atuar nas causas dos sintomas.

    Para o tratamento de pacientes que apresentam essas doenças, o fisioterapeuta dispõe de uma variedade de recursos como, por exemplo, gelo, ultra-som, correntes elétricas, laser, massagens, mobilizações articulares, trações, alongamentos, técnicas para relaxamento e reforço muscular, assim como exercícios específicos para cada paciente.

    Os pacientes ainda podem se beneficiar com o tratamento em piscina térmica, que é conhecido como hidroterapia ou fisioterapia aquática, onde são realizadas todas essas técnicas de mobilizações articulares, relaxamento e reforço muscular, com a vantagem de se estar em um meio que possibilita o alívio imediato de dores, proporcionando uma enorme sensação de bem estar e prazer.

    Todo o tratamento com fisioterapia deve ser baseado em uma abordagem global, atendendo e assistindo o sujeito integralmente, com o objetivo de propiciar uma reabilitação mais completa e abrangente, em âmbito físico, psíquico, social e emocional, melhorando, significativamente, a qualidade de vida desses pacientes."


    Fotografia nº 36

    4 de fevereiro de 2010

    Fast forward

    Hoje o dia foi todo passado assim.
    4 horas e meia de sono que passaram em dois segundos.
    Trabalho a exigir elevado nível de concentração e feito ao triplo da velocidade habitual.
    Até o jantar teve de ser apressado porque a lareira começou a fumegar para fora e tivemos de sair da sala.
    Resultado: dia muito produtivo mas estou completamente de rastos e com uma dor de cabeça do tamanho do mundo.
    Eu gostava de conseguir fazer as coisas assim, todos os dias sem me dar um badagaio. Assim talvez conseguisse adormecer facilmente sem a preocupação de ainda ter deixado tanta coisa para fazer.

    De rastos

    Mas com a sensação de missão cumprida!
    A casa está um brinquinho.
    A mãe-gu ficaria orgulhosa de mim!
    Até tirei as coisas todas dos armários e desinfectei prateleiras e gavetas.
    Até descongelei o frigorífico!
    Já andei a espalhar papelinhos, meti um cartaz nas janelas a dizer que alugo um quarto, mandei e-mails e mensagens a todos os meus amigos a perguntar se conhecem alguém que precise de moradia.
    Agora é esperar.

    Vocábulo nº 34

    Andava a nadar por ali e olha, vi um burgalhão!

    Burgalhão
    s.m. Monte de conchas, seixos, cascalho etc., que se forma no fundo do mar ou dos rios.

    Fotografia nº 35


    A sombra roxa que eu tanto gosto. Roxa. Claro.

    Nervoso miudinho

    Eu junto-me ao clube. Stressada me confesso.
    Em vez de andar a fazer pesquisa ando a fazer perguntas idiotas enquanto faço contas de cabeça.
    Vou mas é imprimir papeis a anunciar o quarto vago...

    Pergunta nº 37

    Nota-se que hoje me está a dar a parvoeira?

    Pergunta nº 36

    Preferias ser o capuchinho vermelho ou um dos 3 porquinhos?

    Pergunta nº 35

    Acreditas que há vida inteligente noutros planetas?

    Pergunta nº 34

    Calças ou saia?

    Pergunta nº 33

    Manga ou papaia?

    Pergunta nº 32

    Já comeste brócolos esta semana?

    Pergunta nº 31

    Qual a tua cor de olhos predilecta?

    Pergunta nº 30

    Qual é coisa, qual é ela, cai no chão fica amarela?

    Pergunta nº 29

    Carne ou peixe?

    Pergunta nº 28

    Quando descobriste que a cera dos ouvidos é amarga?

    Pergunta nº 27

    Sabes a música da gripe A?

    Pergunta nº 26

    Até que idade acreditaste no pai natal?

    Eu e os sonos trocados!

    Devia estar a caminho de ir tratar do Cartão de Cidadão.
    Alternativamente devia estar a dormir.
    Mas não estou a fazer nem uma coisa nem outra.
    Não adormeço apesar de estar cansada e estou em modo de "oh, mas eu tenho tanta coisa para fazer" e também não me apetece meter os pés ao caminho e ir tratar do cartão porque está a chuvinhar e a ideia de fazer uns 4 km à chuva para lá mais 4 km para cá não me agrada (mas também não me desagrada o suficiente para me obrigar a pegar no carro).

    3 de fevereiro de 2010

    Fotografia nº 34

    Café? Qual café? Não sei do que estão a falar...

    Não sei se ria ou se chore

    Estou uma pilha de nervos. Até tremo...
    Cheguei a casa às 4 e estavam cá 2 raparigas que não conheço de lado nenhum, porta de casa aberta, escancarada, caixas no corredor.
    Entro em casa e lá vem a Sónia com um ar muito sério e "ai, ainda bem que chegaste porque assim eu posso informar-te que me vou embora para casa de umas amigas".
    Então ela fartou-se dos meus ares de "ditadorazinha" e não está para aturar ralhetes de uma "fedelha" e vai para casa de gente que a trate bem.
    Isto até podiam ser óptimas noticias... não fosse ela ainda não me ter pago a renda de Janeiro nem a parte dela das contas. Já estão a ver o filme, não estão?
    Disse-lhe que achava uma óptima ideia, mas que as coisas dela não saiam lá de casa sem ela me dar o dinheiro que devia.
    Estava a barraca montada. Que eu praticamente a tinha expulsado de casa e que ela não tinha de me pagar nada.
    Eu à porta e ela a praguejar em altos berros e eu já com as lágrimas a saltarem-me dos olhos que eu quando me enervo desato logo a chorar feita estúpida.
    Felizmente o senhor Luís veio à porta ver o que era aquela gritaria. O homem até deve ter pensado, ali com as caixas à porta e com aquela gritaria que eu estava a ser assaltada.
    Ela começou a berrar com o homem também, a dizer que eu não a deixava sair de casa, que a estava a "sequestrar". E eu lá disse que ela podia ir onde quisesse, as coisas é que não saiam dali enquanto ela não me pagasse as contas.
    Ele perguntou-lhe se era verdade que ela ainda não tinha pago o mês de Janeiro e ela lá berrou que não tinha pago nem tinha nada de pagar porque eu é que não a queria lá em casa.
    E o senhor Luís, policia reformado e portanto consciente de que o que estava a dizer era uma mentira de todo o tamanho, lá me disse: "Olhe, menina Alice, isto o melhor é eu telefonar lá para a esquadra e chamar a polícia, que esta menina não sai daqui sem pagar o que lhe deve".
    Felizmente a Sónia além de porca é um bocado burra e ainda acha que a polícia não tem mais nada que fazer senão prender meninos que não comem a sopa e lá parou de berrar e começou a dizer que não tinha o dinheiro, que depois pagava.
    E o senhor Luís, abençoadinho, disse-lhe que não havia problema, que ia já com ela ao multibanco para ela levantar e aproveitava e até a ajudava a levar uma caixa para baixo.
    E assim foi, lá voltaram os dois e ela deu-me os 130 euros da renda e disse-me que estava apertada de dinheiro e que depois me pagava as contas.
    Eu sei que não vou receber nem um tostão do que falta, mas fico mais aliviada que não fico a arder com a renda.
    Pronto... o senhor Luís foi à sua vidinha (tenho de lhe comprar uma prenda, abençoadinho) , elas andam lá fora a acartar coisas e a bater portas e eu vim para o quarto (depois de, num momento de cabra da minha parte ter fechado a porta da sala à chave para ter a certeza que não ia nada embora que não fosse suposto).
    Como "fedelha" que sou telefonei à mãe-gu a contar o que se passava e desatei a chorar que nem uma perdida.
    Pronto... tenho um quarto para alugar... de preferência rapidamente para não passar fome.
    Mas apesar do nervoso, da cena escandalosa... estou aliviada. Vai ser bom não ter nojo da minha casa, poder convidar os amigos para virem cá sem ter medo de passar uma vergonha DAQUELAS.


    Vocábulo nº 33

    Enquanto não souber a resposta a minha cabeça anda num bulício que nem te conto.

    Bulício
    s.m. Ruído pouco distinto e prolongado de coisas que se agitam; sussurro, murmúrio: o bulício da mata. / Agitação, inquietação, desassossego. / Motim, revolta, desavença.

    Pergunta nº 25

    Gostas dos teus pés?

    2 de fevereiro de 2010

    Fotografia nº 33

    Vocábulo nº 32

    Está um bulcão que não se vê nada!

    Bulcão
    s.m. Denso nevoeiro que antecede a tempestade. / Massa densa de líquidos ou gases. / Nuvem de fumo.

    1 de fevereiro de 2010

    Fotografia nº 32

    Receita nº 30 - Tarte de cebola e bacon


    Ingredientes
    Massa:
    200 g farinha
    120 g margarina
    Sal q.b.
    0,5 dl água

    Recheio:
    500 g cebola
    1 dl azeite
    Sal
    45 g farinha
    2 dl natas
    4 ovos
    1,5 dl leite
    Sal, pimenta e noz-moscada q.b.
    250 g bacon
    (... eu meto o dobro disto)
    Junto também um bocadinho de alho francês

    Como fazer:
    Misture rapidamente com a ponta dos dedos os ingedientes da massa, para ligar a água e a margarina à farinha.
    Quando a massa estiver homogénea, forme uma bola, envolva em película aderente e reserve no frigorífico.
    Descasque as cebolas e corte-as em fatias. Aqueça o azeite numa frigideira e refogue as cebolas durante 15 minutos em lume brando
    (junto aqui metade do bacon, por isso é que uso o dobro).
    Aumente o lume e deixe cozer mais 2 minutos. Tempere com sal e pimenta.
    Retire a massa do frigorífico e estenda com o rolo. Forre a forma de tarte.
    À parte, junte a farinha com as natas e acrescente os ovos um a um, mexendo bem. Tempere com sal, pimenta e noz-moscada.
    Adicione a cebola frita e o leite.
    Por cima disponha as fatias de bacon e leve ao forno por 20 minutos.

    Vocábulo nº 31

    Mas tu só compraste bufarinhas?

    Bufarinhas
    s.f.pl. Objetos sem grande valor; bugigangas, quinquilharias. / A caixa em que os vendedores ambulantes conduzem esses objetos.

    27ª coisa completamente aleatória

    Não posso estar ao pé de pessoas com tiques de fala porque inconscientemente começo a imitá-los.
    Depois fico nervosa porque começo a pensar que se calhar a pessoa vai achar que estou a gozar com ela e ainda me acontece mais.

    Se me chegam aqui e dizem:
    "Eu estava à procura assim tipo de uma coisa pequena, assim tipo um t1, assim tipo só um quarto"

    eu respondo:
    "Temos vários à escolha, assim tipo com garagem ou sem garagem ou assim tipo com sótão ou sem sótão. Quer mais perto do centro ou assim tipo mais na periferia?"

    Já se me dizem:
    " É uma situação complicada, está a perceber? Porque a casa não é só minha, está a perceber? E o meu irmão não sabe ainda bem o que quer, está a perceber?"

    eu respondo:
    "Mas eu preciso mesmo de saber como querem fazer, está a perceber? É que tenho de tratar da papelada, está a perceber? E preciso mesmo que me dêem uma resposta, está a perceber?"

    Deviam haver comprimidos para isto!

    Ainda em relação ao "sou muito tolerante" e resposta à Chocolat.

    Qual blog?
    Eu neste fim de semana passei por uns 4 blogs com referencia ao casal e uns cento e tal comentários que começavam todos com uma das variantes do "sou muito tolerante e tenho uma mente muito aberta".
    Já para não falar nos comentários à notícia propriamente dita.
    É que o meu problema não é tanto (mas também, verdade seja dita) com a opinião em si, mas com a incoerência da opinião em relação às características que começam por dizer possuir.  
    É como se fosse uma desculpa pela opinião que têm. Um "eu até sou tolerante mas isto ultrapassa todos os limites e por mais tolerante e por mais aberta que seja a mente de alguém é impossível não olhar de lado para isto".
    A mim faz-me comichão.
    Opinião todos têm. Independentemente de concordar com ela ou não, compreendo que haja muita gente que se sinta chocada, que não concorde, que ache estranho. O que eu não compreendo é ter uma opinião pela qual à partida sentimos que temos de apresentar uma carta de recomendação contraditória para a partilhar.
    Chegando a um extremo a frase soa-me a "eu não sou uma pessoa violenta, mas à minha mulher tenho de dar uns tabefes para a meter na linha" ou (para não dar apenas exemplos negativos) "eu até sou grande fã do Hitler e admiro as suas ideologias, mas aquela parvoíce de querer matar os judeus e tudo quanto não fosse "ariano" puro segundo a sua cabecinha e desatar a tentar conquistar tudo e mais alguma coisa, ai isso eu acho absolutamente deplorável".
    Quanto ao assunto propriamente dito, bom, eu sou razoávelmente tolerante, não tenho uma mente completamente aberta mas penso ser arejada e não acho aberração nenhuma uma mulher querer ser um homem e continuo a não achar difícil de compreender como um homem poderia desejar ardentemente ter um filho no seu ventre. Quanto a ter mudado de sexo e em vez de ficar com uma mulher ficar com um homem... voltamos ao ponto do "o amor não tem raça, sexo ou religião". Mas isto acho eu, que sou medianamente tolerante e tenho uma janela ou outra aberta na mente.

    Há cachopas que não sabem estar caladinhas

    São as chamadas boca de trapos, desbocadas ou até inconvenientes.
    Gente má que prefere envergonhar uma amiga a ficar de boquinha fechada.
    Mas vá, eu faço-lhe a vontade, dona Marta.

    Isto é o que ela queria que eu escrevesse:

    No sábado passado fui salva por um cavaleiro de capa e espada, montado no seu cavalo branco que pegou em mim e me levou para longe do perigo do dragão flamejante e partilhámos um beijo romântico sob um pôr do sol púrpura numa qualquer praia do mundo das fadas.

    Isto foi o que realmente aconteceu:

    Depois de ter sido uma fofa querida que foi ajudar a desbocada a levar sei lá quantos fatos para a peça dos putos fui convidada para jantar para agradecer a gentileza (sim, eu sou assim muito boazinha mas exijo subtilmente comida como pagamento).
    Ela queria fazer lasanha mas não tinha queijo nem natas e por isso fomos ao supermercado. Claro que nunca se vai ao supermercado comprar só queijo e natas.. aproveita-se logo para fazer compras para a semana toda...
    Como eu sou uma rapariga cheia de sorte adivinhem lá quem é que me viu entre o corredor dos detergentes e das esponjas da loiça? Sim... o fuinha!
    Lá veio ele falar comigo (estava muito ofendido pela forma como tinha sido tratado, coitadinho) e eu continuei a andar de corredor em corredor sem lhe responder.
    Soube depois que enquanto isto se passava estava a dona Marta ao telefone a fazer queixinhas como se não houvesse amanhã, qual agente em busca do tal cavaleiro de capa e espada que na vida real estas coisas não acontecem por acaso e exigem um elevado nível de manipulação.
    Continuava eu a ignorar por completo o traste falante que me seguia de corredor em corredor quando ele começa a dizer que se tivesse de ir falar com os meus pais para me meterem juízo na cabeça que o fazia sem problemas (sim, nós temos 5 anos e ele vai contar tudo à professora..).
    A sério.. quem é que diz uma coisa destas? Ou quem é que acha que é este tipo de "ameças" que vão fazer alguma diferença depois de tudo o que se passou?
    Bom, viro-me para ele e começo a barafustar, que não tem nada que estar a meter a minha família naquelas porcarias e blá blá blá e começa ele a barafustar que eu não o posso tratar assim, que ele não merecia, já a agarrar-me no braço quando eu tentava sair dali. Enfim, coisa bonita de se ver no corredor das batatas fritas.
    Estava eu no meio deste drama de telenovela ranhosa da TVI quando o cuidadoso trabalho da Marta transforma a telenovela ranhosa em filme de segunda categoria que passa ao fim da tarde no canal dois.
    Quando eu pensava que não podia ter ainda mais vontade de me enfiar num buraquinho e desaparecer eis que me viram de repente e me espetam um beijo.
    Sim. Leram bem. E não, não foi o fuinha. E não, não foi um beijinho na cara.
    Foi mesmo um beijo na boca, seguido de um "olá amor" seguido de um "olha lá, mas eu já não te disse para a deixares em paz" seguido de um " olha Juliana, eu sei que me disseste para ter calma, mas a calma está-se a acabar" seguido de um " se voltas a importuná-la outra vez vamos ter chatices.
    E eu ali, pendurada no braço do meu "salvador" alugado a pensar onde é que estavam as câmaras porque aquilo só podia ser para os apanhados.
    A única coisa que me impediu de meter um bocadinho de veneno dos ratos na comida da Marta durante o jantar depois dela me contar o que tinha feito foi mesmo a eficácia da marosca.
    É que o fuínha virou-se para mim e disse com um ar indignado "já vi que não mereces o meu tempo, está lá descansada que me mim não vais ouvir mais nada." e foi-se embora.
    "Ohhhh... mas isso até é um final feliz" - dizem agora vocês.
    Não minha gente. Isto não foi um final feliz... foi um meio constrangedor seguido de um momento extremamente embaraçoso.
    A sério, como é que uma pessoa reage a isto? Qual é a etiqueta?
    Eu digo-vos qual a etiqueta: olhos no chão, boca calada e preces silenciosas para que aparecesse qualquer desculpa para sair dali o mais rapidamente possível.
    Mas como é óbvio estes momentos são para prolongar e por isso a Marta tratou logo de perguntar ao Rodrigo se não queria vir jantar connosco (sim, ela paga *todos* os serviços que lhe são prestados por amigos com comida).
    E assim se passou um serão em que eu só sabia pedir desculpa, a Marta só gozava com a minha cara e o Rodrigo lá tentava ser porreirinho e dizia que até tinha sido divertido, que tinha valido a pena ver a cara do fuinha e que eu não tinha de estar assim tão constrangida com a situação.
    Fim.
    O quê? Falta a parte do cavalo branco e da praia?
    Bem... no final do jantar ele ofereceu-me boleia e o carro era branco e no caminho falámos de peixes. Serve?

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    Satisfeita, sua boca de trapo?




    Eu sou muito tolerante e tenho uma mente muito aberta

    Sou só eu que acho que em 99% das frases que começam desta maneira acabam por demonstrar o quão falsa é a afirmação inicial?
    É que para mim ouvir "eu sou muito tolerante e tenho uma mente muito aberta mas acho que uma mulher mudar de sexo e depois engravidar enquanto homem é uma aberração" soa-me tão coerente como "eu gosto muito de todos os tipos de vermelho mas acho o encarnado uma coisa abominável.".