27 de fevereiro de 2010
Contar com o ovo no c* da galinha
Depois de um começo de dia muito promissor voltou a dor de garganta e a febre.
Resultado: visita ao médico e antibiótico durante 3 dias (não eram 5, antigamente?) e uns outros comprimidos que sabem mal, mas mal a atirar para a cera dos ouvidos.
Vale-me a sopa da Júlia, porque não consigo engolir nada sólido.
E agora, cama.
26 de fevereiro de 2010
O sumo estava carregado de drogas
Hoje acordei fresca às 9 da manhã, com vontade de me levantar e de sair à rua.
Nem dor de cabeça, nem aquele cansaço demolidor... nada. Estou fina embora não pronta para outra que eu tenho um limite de 6 dias de doença por ano e assim como quem não quer a coisa já foram 4.
25 de fevereiro de 2010
Aventurei-me até ao sofá.
Já não tenho febre mas ainda estou moída que nem um hamburguer.
Mudei o pouso do quarto para a sala a custo (e com sobornos à base de botijas de água quente e sumo de laranja natural).
Continuo a precisar de 18 horas de sono por dia.
24 de fevereiro de 2010
Mensagem no telemóvel:
A minha mãe não me pode ouvir doente ao telefone que me quer logo debaixo da asa. Não é só a mim... se alguma das pintas está adoentada a mãe-gu tem de estar em cima do acontecimento.
Há uns dois anos a Mariana apanhou varicela e foi raptada para casa da avó durante uma semana. A Raquel não pode tossir duas vezes seguidas que fica logo sem ir para o jardim de infancia, não vá a menina estar a chocar alguma coisa. Quando a minha irmã está doente a mãe-gu vai levar-lhe o almoço e o jantar a casa, fica com as meninas e dá um jeitinho à casa.
A mãe-gu é uma unidade de cuidados intensivos móvel.
23 de fevereiro de 2010
Ainda não morri
Mas 20 minutos chega e sobra para vir aqui espalhar a minha miséria.
22 de fevereiro de 2010
De cama
Deviam de haber dambões pó dariz bara não me esdar sempre a assoar. Já denho o dariz assado!
Dou com febre e dudo! Que é bara não dizerem que é ronha!
Dinguém bercebe aquilo que eu digo, o que é uma grande chadisse borque me diminui a cabacidade de me fazer de coidadinha.
Ainda por cima não dão desenhos animados de jeito na delevisão como quando ficava em casa a fazer gazeta borque estava doente.
21 de fevereiro de 2010
Conversas de cabeleireiro
Nos fins de semana que vou a casa passo sempre grande parte do sábado a ajudar no cabeleireiro da minha irmã.
Metemos a conversa em dia e eu ganho ganchinhos a lavar cabeças e a esticar cabelos.
Tirando a dor de pernas de estar o dia todo em pé é sempre divertido porque apanho sempre conversas deliciosas na boca das clientes.
A melhor deste sábado foi da senhora Fernanda, que lá vai arranjar o cabelo aos sábados e às terças há mais de 7 anos. Estava eu a lavar-lhe a cabeça quando a Mariana veio dizer à mãe que a Raquel tinha fome e perguntar se podiam comer as Oreos ( as filhas da minha irmã não tocam no armário dos doces sem pedir à mãe, é impressionante). A Anabela lá lhes disse que sim, mas só depois de comerem uma banana e só um pacote e lá foi ela contente da vida.
A senhora Fernanda comentou que a menina era muito bem educada e que o neto dela não era nada assim. E lá estiveram um bocadinho a conversar sobre as criancinhas em questão quando se vira a dona Fernanda para mim e com um olhar acusador diz “a tua irmã com a tua idade já tinha dado uma neta à tua mãe”.
Expliquei à senhora que ainda estudo, que não tenho a vida arranjada, que ainda sou nova, que ainda não virei virgem Maria... e sabem o que é que ela me disse, em sussurro?
“Oh Alice, já és uma mulherzinha e se não tratas disso, depois ficas seca!”
Perante o meu ar curioso ela explicou que os ovários secam com o tempo e quanto mais a idade avança, mais dificil é ter filhos e que eu devia despachar-me porque, lá está, depois fico seca.
Veio logo a minha irmã dizer-me, já de sorriso de orelha a orelha e também em sussurro: “vês Alice, o melhor é na próxima consulta de ginecologia pedires para te medirem a humidade dos ovários para ver como isso anda”.
18 de fevereiro de 2010
Desastre na cozinha
Estava eu e a Júlia na amena cavaqueira fazer o jantar quando começámos a falar das fontes de coca-cola e mentos.
Metemos o arroz ao lume e fomos ver o clip em questão. E depois outro. E depois cromos dos ídolos. E depois musicas indianas com legendas. E depois videoclips.
E só quando já cheirava a arroz torrado é que nos apercebemos que se tinham passado quase 40 minutos.
Como é que se tira arroz que se fundiu ao fundo de uma panela?
16 de fevereiro de 2010
Eu tenho um sinal na testa
Acho que foi uma das coisas que me levou a escolher o meu curso... a leve esperança de aprender efectivamente alguma coisa que me torne mais útil o sinal da testa.
Hoje o sinal trouxe até mim uma senhora que tinha muita pena de não ter aprendido línguas quando era mais nova. Segundo ela a expressão “burro velho não aprende línguas” é para ser levada à letra e que por isso nunca ia conseguir sair de Portugal e ver outras coisas. Admirava muito o Papa por saber falar a tanta gente e gostava muito de um dia ir a Roma para ver o Vaticano mas isso era impossível porque nunca tinha aprendido a falar italiano e também não era quase aos 70 que ia aprender.
15 de fevereiro de 2010
Noite de cinema
13 de fevereiro de 2010
Terceiro dia
12 de fevereiro de 2010
Sabe, menina...
Hoje no autocarro disse-me assim um senhor : “Sabe, menina, ler em andamento pode descolar os olhos”.
E eu fechei o livro e esperei que o senhor saisse duas paragens depois antes de retomar a leitura.
11 de fevereiro de 2010
Já não vou passar fome!
10 de fevereiro de 2010
À mão
Faço primeiro tudo à mão, em papeis de rascunho agrafados, com post-its amarelos com anotações, com correcções a vermelho, com apontamentos nas margens e depois então passo a computador, coisa que abomino fazer.
Já pensei comprar um gravador daqueles pequenos e ditar-me a mim própria o trabalho em questão só para não passar dois ou três dias de olhos trocados de saltar das páginas para o ecrã.
9 de fevereiro de 2010
8 de fevereiro de 2010
A filha do primo do tio do homem do talho
Por isso eu mandei um e-mail à minha amiga para ela mandar ao amigo para ele mandar à amiga para mostrar à amiga em questão com fotografias do quarto cá de casa, bem como da cozinha, da sala e da casa de banho.
Se for como no anúncio dos telemóveis que passava no Natal, a amiga da amiga do amigo da minha amiga há-de ser minha prima / amiga de infância / vizinha aqui do prédio.
Ainda as bombocas
Gostei do interior, não gostei do exterior.
E não, as bombocas não são como as pessoas e não se aplica o lema “mas o importante é o que está por dentro”.
7 de fevereiro de 2010
Vocábulo nº 37
Traga a familia toda, menina
Todas estas pessoas tiveram uma opinião favorável ao quarto... excepto a rapariga.
6 de fevereiro de 2010
Ainda nada
Vocábulo nº 36
Curiosidades ecológicas
5 de fevereiro de 2010
Vocábulo nº 35
Ai o reumático!
"Reumatismo é o nome popular dado às doenças reumáticas, que são compostas por mais de cem doenças distintas que acometem o sistema músculo-esquelético, ou seja, ossos, articulações (“juntas”), cartilagens, músculos, fáscias, tendões e ligamentos. Além disso, essas doenças também podem comprometer diversos órgãos do corpo humano, como os rins, o coração, os pulmões e o intestino, assim como a pele.
As doenças reumáticas mais conhecidas são: osteoartrose, artrite reumatóide, osteoporose, gota, lúpus, febre reumática, fibromialgia, tendinite, bursite e diversas patologias que acometem a coluna vertebral.
Reumatismo não é uma “doença de velho”, pois pode ocorrer em qualquer idade, acometendo jovens, crianças e, inclusive, recém-nascidos.
Quem tem alguma doença reumática pode apresentar dor e calor nas articulações, edema (“inchaço”), rigidez matinal (dificuldade para movimentar as articulações ao acordar de manhã), fraqueza muscular e, conforme a patologia, lesões de pele, dor de cabeça, queda de cabelo, fadiga, emagrecimento e febre.
As doenças reumáticas não são contagiosas e podem ser causadas ou agravadas por fatores genéticos, traumatismos, trabalho intenso, obesidade, sedentarismo, estresse, ansiedade, depressão e alterações climáticas.
Essas doenças devem ser tratadas para que o paciente possa ter uma melhor qualidade de vida, sem dores, sem o agravamento das lesões e sem maiores disfunções e deformidades articulares, que, por vezes, podem ser definitivas.
O tratamento das doenças reumáticas consiste na administração de drogas analgésicas e antiinflamatórias, de injeções locais de corticosteróides (infiltrações), de medicamentos próprios para o controle da doença e fisioterapia.
No tratamento das doenças reumáticas, a fisioterapia proporciona ao paciente uma reeducação física e funcional através do alívio da dor e da rigidez articular, da recuperação dos movimentos, do reforço e do relaxamento muscular, da prevenção ou tratamento das deformidades e, quando o paciente já apresentar seqüelas definitivas, auxilia na reabilitação profissional, desenvolvendo ao máximo o potencial residual existente, adaptando este paciente às novas condições de vida.
Todos esses benefícios podem ser obtidos por um programa de fisioterapia elaborado especificamente para tratar o paciente como um todo, levando-se em conta não somente o que o paciente está apresentando, mas também tentando-se atuar nas causas dos sintomas.
Para o tratamento de pacientes que apresentam essas doenças, o fisioterapeuta dispõe de uma variedade de recursos como, por exemplo, gelo, ultra-som, correntes elétricas, laser, massagens, mobilizações articulares, trações, alongamentos, técnicas para relaxamento e reforço muscular, assim como exercícios específicos para cada paciente.
Os pacientes ainda podem se beneficiar com o tratamento em piscina térmica, que é conhecido como hidroterapia ou fisioterapia aquática, onde são realizadas todas essas técnicas de mobilizações articulares, relaxamento e reforço muscular, com a vantagem de se estar em um meio que possibilita o alívio imediato de dores, proporcionando uma enorme sensação de bem estar e prazer.
Todo o tratamento com fisioterapia deve ser baseado em uma abordagem global, atendendo e assistindo o sujeito integralmente, com o objetivo de propiciar uma reabilitação mais completa e abrangente, em âmbito físico, psíquico, social e emocional, melhorando, significativamente, a qualidade de vida desses pacientes."
4 de fevereiro de 2010
Fast forward
De rastos
Vocábulo nº 34
Nervoso miudinho
Pergunta nº 36
Pergunta nº 35
Pergunta nº 30
Pergunta nº 28
Eu e os sonos trocados!
Alternativamente devia estar a dormir.
Mas não estou a fazer nem uma coisa nem outra.
Não adormeço apesar de estar cansada e estou em modo de "oh, mas eu tenho tanta coisa para fazer" e também não me apetece meter os pés ao caminho e ir tratar do cartão porque está a chuvinhar e a ideia de fazer uns 4 km à chuva para lá mais 4 km para cá não me agrada (mas também não me desagrada o suficiente para me obrigar a pegar no carro).
3 de fevereiro de 2010
Não sei se ria ou se chore
Vocábulo nº 33
2 de fevereiro de 2010
Vocábulo nº 32
1 de fevereiro de 2010
Receita nº 30 - Tarte de cebola e bacon
Ingredientes
Massa:
200 g farinha
120 g margarina
Sal q.b.
0,5 dl água
Recheio:
500 g cebola
1 dl azeite
Sal
45 g farinha
2 dl natas
4 ovos
1,5 dl leite
Sal, pimenta e noz-moscada q.b.
250 g bacon (... eu meto o dobro disto)
Misture rapidamente com a ponta dos dedos os ingedientes da massa, para ligar a água e a margarina à farinha.
Quando a massa estiver homogénea, forme uma bola, envolva em película aderente e reserve no frigorífico.
Descasque as cebolas e corte-as em fatias. Aqueça o azeite numa frigideira e refogue as cebolas durante 15 minutos em lume brando (junto aqui metade do bacon, por isso é que uso o dobro).
Aumente o lume e deixe cozer mais 2 minutos. Tempere com sal e pimenta.
Retire a massa do frigorífico e estenda com o rolo. Forre a forma de tarte.
À parte, junte a farinha com as natas e acrescente os ovos um a um, mexendo bem. Tempere com sal, pimenta e noz-moscada.
Adicione a cebola frita e o leite.
Por cima disponha as fatias de bacon e leve ao forno por 20 minutos.
Vocábulo nº 31
27ª coisa completamente aleatória
Ainda em relação ao "sou muito tolerante" e resposta à Chocolat.
Eu neste fim de semana passei por uns 4 blogs com referencia ao casal e uns cento e tal comentários que começavam todos com uma das variantes do "sou muito tolerante e tenho uma mente muito aberta".
Já para não falar nos comentários à notícia propriamente dita.
É que o meu problema não é tanto (mas também, verdade seja dita) com a opinião em si, mas com a incoerência da opinião em relação às características que começam por dizer possuir.
É como se fosse uma desculpa pela opinião que têm. Um "eu até sou tolerante mas isto ultrapassa todos os limites e por mais tolerante e por mais aberta que seja a mente de alguém é impossível não olhar de lado para isto".
A mim faz-me comichão.
Opinião todos têm. Independentemente de concordar com ela ou não, compreendo que haja muita gente que se sinta chocada, que não concorde, que ache estranho. O que eu não compreendo é ter uma opinião pela qual à partida sentimos que temos de apresentar uma carta de recomendação contraditória para a partilhar.
Chegando a um extremo a frase soa-me a "eu não sou uma pessoa violenta, mas à minha mulher tenho de dar uns tabefes para a meter na linha" ou (para não dar apenas exemplos negativos) "eu até sou grande fã do Hitler e admiro as suas ideologias, mas aquela parvoíce de querer matar os judeus e tudo quanto não fosse "ariano" puro segundo a sua cabecinha e desatar a tentar conquistar tudo e mais alguma coisa, ai isso eu acho absolutamente deplorável".
Quanto ao assunto propriamente dito, bom, eu sou razoávelmente tolerante, não tenho uma mente completamente aberta mas penso ser arejada e não acho aberração nenhuma uma mulher querer ser um homem e continuo a não achar difícil de compreender como um homem poderia desejar ardentemente ter um filho no seu ventre. Quanto a ter mudado de sexo e em vez de ficar com uma mulher ficar com um homem... voltamos ao ponto do "o amor não tem raça, sexo ou religião". Mas isto acho eu, que sou medianamente tolerante e tenho uma janela ou outra aberta na mente.
Há cachopas que não sabem estar caladinhas
Eu sou muito tolerante e tenho uma mente muito aberta
É que para mim ouvir "eu sou muito tolerante e tenho uma mente muito aberta mas acho que uma mulher mudar de sexo e depois engravidar enquanto homem é uma aberração" soa-me tão coerente como "eu gosto muito de todos os tipos de vermelho mas acho o encarnado uma coisa abominável.".