22 de janeiro de 2010

Histórias porcas

Eu não quero ter a fama e não ter o proveito.
Já me perguntaram várias vezes porque é que eu não escrevo posts como no meu blog antigo. Bom... este é um blog partilhado e eu ainda não me tinha ambientado bem. Não tinha a certeza se efectivamente era suposto eu começar a encher isto de bolinhas vermelhas.
Foi-me dada carta verde e hoje nas pesquisas que vieram dar aqui ao antro estava a procura pela bela "história porca". É a minha deixa.

"Era uma vez (todas as histórias começam assim, não sabiam) um menino chamado Afonso e uma menina chamada Helena.
A Helena quando acordou e viu o lindo dia de sol que estava lembrou-se de ir passear ao jardim. Agarrou na sandocha de ovo, atum e maionese e lá foi ela.
O Afonso tinha o hábito de todos os dias almoçar no jardim, quer chovesse como no dia anterior, quer fizesse sol como nesse dia.
Ficaram lado a lado na relva, comendo com o olhar o espaço que os dividia sem conseguirem esconder a atracção que sentiam um pelo outro.
Infelizmente o sol foi de pouca dura... literalmente porque começou a cair uma carga de água e a Helena levantou-se prontamente, correndo para abrigo seco.
Ah.. mas o destino não falha e com a atrapalhação da chuva esbarrou contra o Afonso e espalhou a maionese por todo o lado direito da camisa preta que ele vestia. O embate foi tão forte que o termo destapado que o Afonso tinha na mão se derramou sem cerimónias na saia beje da Helena e a mulher, combalida falhou o passo e caiu de rabo no chão.
Afonso apressou-se a agarra-la com firmeza mas o chão escorregadio também dele fez vitima e aterrou com a cara bem pressionada nos seios fartos de Helena.
A proximidade foi a gota final e o beijo surgiu do nada, apaixonado, quente, húmido de chuva e de línguas entrelaçadas.
As mãos sujas de lama de Afonso apressaram-se nos botões da camisa de Helena que de tão molhada já deixava adivinhar a pele que o chamava. A lama deixou traços grossos na pele da mulher quando ele a acariciou com sofreguidão.
Rebolaram sobre a relva, sobre a lama, sobre dois cocós secos e sobre um chupa velho que se agarrou teimosamente à camisa preta já amarrotada.
Uma mão subiu a saia, outra mão desapertou as calças e não fosse a polícia ter aparecido o casal ter-se-ia entregado à paixão ali mesmo.
Trocaram números de telefone a caminho da esquadra e sussurraram um ou outro promessas de que mais estava para vir.
O que as mãos fizeram numa cela imunda no entretanto... só eles sabem. "

Porco o suficiente?

2 comentários:

Taralhoca disse...

Tava a ser de uma badalhoco perfeito, mas a cena do rebolar sobre os cócós secos...

apenas1escape disse...

eheheheh... "rebolaram sobre cocos secos e sobre um chupa velho"... é hilariante! ;)